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Olha a Hora

sexta-feira, 11 de abril de 2008

BURACO NEGRO "O terror do universo"


Um buraco negro clássico é um objeto com campo gravitacional tão intenso que a velocidade de escape excede a velocidade da luz. Nem mesmo a luz (aproximadamente 300.000 km/s) pode escapar do seu interior, por isso o termo negro (se não há luz sendo emitida ou refletida o objeto é invisível). A expressão buraco negro, para designar tal fenômeno, foi cunhada pela primeira vez em 1968 pelo físico americano John Archibald Wheeler, em artigo histórico chamado The Know and the Unknow, publicado no American Scholar e no American Scientist. O termo buraco não tem o sentido usual mas traduz a propriedade de que os eventos em seu interior não são vistos por observadores externos.

Teoricamente, um buraco negro pode ter qualquer tamanho, de microscópico a astronômico (alguns com dias-luz de diâmetro, formados por fusões de vários outros), e com apenas três características: massa, momentum angular (spin) e carga elétrica, ou seja, buracos negros com essas três grandezas iguais são indistinguíveis. Uma vez que, depois de formado, o seu tamanho tende para zero, isso implica que a "densidade tenda para infinito".

Menor planeta extra-solar

Um planeta rochoso extra-solar foi descoberto por pesquisadores europeus na órbita de uma estrela da constelação de Leão. O planeta, que tem massa cinco vezes superior à da Terra e está situado a 30 anos-luz de distância, é o menor já encontrado fora do Sistema Solar. O corpo celeste recebeu o nome de GJ 436c e foi descoberto a partir da análise de perturbações na órbita de um outro planeta.

É rara a descoberta de planetas rochosos em outros sistemas solares – a maior parte dos mais de 280 exoplanetas já identificados é composta por gigantes gasosos semelhantes a Júpiter.

O estudo analisou as alterações na órbita de um planeta extra-solar já conhecido, que poderiam ser causadas pela presença de um planeta menor. Esta é a primeira vez que esse método é usado para identificar um novo planeta.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Imagem de como o sol morrerá

A mais recente imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble mostra que a morte de uma estrela como o nosso Sol ocorre em uma bela explosão multicolorida. A fotografia é da nebulosa NGC 2440. (Foto: Nasa/Divulgação). Uma imagem obtida recentemente pelo Telescópio Espacial Hubble mostra os estertores de uma estrela semelhante ao Sol. O astro está pondo fim à sua existência, ao expelir suas camadas externas de gás, que formam uma espécie de casulo ao redor do núcleo remanescente da estrela. Luz ultravioleta do astro moribundo faz com que o material brilhe. A estrela esgotada, chamada anã branca, é o ponto branco no centro da imagem. O Sol terá um destino muito parecido, dentro de 5 bilhões de anos.A Via-Láctea está repleta de restos ejetados por estrelas, chamados nebulosas planetárias. Esses objetos não têm nada a ver com planetas, mas receberam o nome porque, quando observados pelos telescópios dos séculos 18 e 19, pareciam semelhantes aos planetas Urano e Netuno.A nebulosa planetária captada pelo Hubble chama-se NGC 2440. A anã branca em seu centro é uma das mais quentes conhecidas, com uma temperatura, na superfície, de mais de 20.000º C. A estrutura caótica da nebulosa sugere que a estrela eliminou massa em uma série de episódios separados. Em cada explosão, matéria foi emitida numa direção diferente.O material expelido brilha com cores diferentes, por conta das diferentes composições, densidades e proximidade com o núcleo. O azul é emitido pelo hélio; o azul-esverdeado, oxigênio; e o vermelho, nitrogênio e hidrogênio